George Araújo


A IDADE MÉDIA E O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL À LUZ DA HISTÓRIA PÚBLICA: O SITE THE PUBLIC MEDIEVALIST



Introdução
Nas últimas décadas têm havido um recrudescimento das discussões sobre a História Pública em todo o mundo. Polêmico campo de trabalho, os debates envolvendo a História Pública chegaram ao Brasil um tanto quanto tardiamente, embora tenham rapidamente adquirido grande importância. Com a difusão cada vez maior da História Pública, nenhum período histórico ficou imune às pressões advindas tanto daqueles que se dedicam à produção de História Pública quanto daqueles que consistiriam seu público-alvo potencial.

Se todos os períodos históricos foram afetados pela ascensão da Histórica Pública, cabe perguntar-se sobre qual foi o impacto exercido pela História Pública no fazer historiográfico  referente à Idade Média, período sob o qual pesa um longo histórico de simplificações e noções equivocadas. Assim, o presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o possível papel da História Pública na construção de uma outra Idade Média, mais próxima do grande público e menos afeita a distorções. Para tanto, verificaremos como a Idade Média e o Ensino de História Medieval são abordados no site The Public Medievalist, um dos baluartes da História Pública dedicado ao Medievo.

História pública: origens, difusão, campos correlatos, públicos, locais e meios de prática
Antes de entrarmos propriamente no tema, cumpre conceituarmos brevemente a noção de História Pública, bem como abordarmos de maneira sucinta suas origens, difusão, campos correlatos, públicos, locais e meios de prática.

Geralmente, emprega-se o termo para designar uma ampla gama de atividades, as quais são levadas a cabo por pessoas com algum tipo de conhecimento,  “treinamento” ou know-how   da história-disciplina e/ou do fazer historiográfico, e que geralmente trabalham ou atuam fora dos ambientes acadêmicos especializados.

Embora a definição do que seja história pública seja algo genérica, alguns elementos-chave costumam estar presentes tanto em seu discurso quanto em sua prática, ainda que nominalmente. São eles: o uso de métodos da história-disciplina; a ênfase na utilidade do conhecimento histórico para além dos propósitos acadêmicos ou antiquários; a ênfase no treinamento e prática profissionais; o objetivo de “aprofundar” a conexão do público com o passado.

A prática da história pública tem forte presença em áreas muito diversas. Dentre as principais destacam-se: conservação histórica; gestão patrimonial; arquivística; história oral; história digital / online e curadoria em museus etc. Como afirma Jill Liddington, cabe pontuar alguns aspectos no que se refere à prática da História Pública.

“Assim, para manter clara em nossas mentes essa distinção acadêmico/profissional, podemos considerar a prática da história pública como sendo a apresentação popular do passado para um leque de audiências – por meio de museus e patrimônios históricos, filme e ficção histórica. […] [O] estudo de história pública está ligado a como adquirimos nosso senso de passado – por meio da memória e da paisagem, dos arquivos e da arqueologia (e por consequência, é claro, do modo como esses passados são apresentados publicamente)” [Liddington, 2011, p.33-34]

Há também grande variedade entre os locais e meios mais comuns para a prática da história pública. Dentre eles encontram-se: museus; sítios de reconhecido “interesse histórico”; documentários; filmes, séries e afins; vídeos curtos didático-explicativos; jogos eletrônicos e podcasts etc.

A história pública enquanto prática – atividade de amadores, criação de espaços de preservação de objetos e locais de memória, criação de museus etc. – precede em muitos anos a disciplina acadêmica ou a profissionalização do campo que aparece em fins do século XX, na década de 1970.

A história pública “institucional” surgiu nos EUA nos anos 1970 na Universidade da Califórnia estava relacionava a três fatores principais: o desejo de se atingir maior público; o crescimento do “desejo de memória” e a alocação de historiadores recém-formados para trabalharem em locais além das universidades e das escolas. À época foi criado o periódico The Public Historian (O Historiador Público) e um órgão específico para coordenar e sistematizar as atividades e a produção, o National Council on Public History (Conselho Nacional de História Pública). Sendo financiada por capital privado e envolvendo diversas instituições oficiais do governo dos EUA, essa história pública foi bastante criticada por alguns historiadores por se prestar à mistificação museológica do passado e construir narrativas que terminavam sendo laudatórias ao status quo. O investimento estatal em história pública não chegou a alterar substancialmente esse quadro, embora tenha estimulado histórias locais e o surgimento de outras associações abordou questões referentes à luta de pessoas comuns.

Após ter experimentado sucesso inicial majoritariamente em países anglófonos, a história pública expandiu-se durante os anos 2000 para várias partes do mundo. Facilitada pelas novas tecnologias de comunicação, essa difusão permitiu a conexão global de historiadores que trabalham em instituições de pesquisa, centros culturais e na “mídia”.

No começo da década de 2010 foi criada a Federação Internacional de História Pública (IFHP-FIHP), uma organização internacional que visa a constituição de laços entre historiadores públicos de todo o mundo e também a formação de novos programas universitários e associações nacionais de história pública.

Se há sempre uma relação rica de significados entre os historiadores e seus públicos, há peculiaridades no que diz respeito à História Pública, uma vez que em seu interior subjaz uma permanente tensão entre os polos “história” e “público. Essa tensão pode ser resumida em uma gama de indagações:

– Em que medida os públicos expostos aos diferentes discursos dos historiadores públicos reagem criticamente e participam/ressignificam esses discursos ou apenas os “consomem”, aprovando-os ou negando-os?;
– Qual é o “interesse público” de uma “história privada”  (encomendada por alguma empresa, família ou indivíduo)?;
– Quem seriam os historiadores mais públicos: os financiados publicamente, os acadêmicos comprometidos com essa difusão ou os “praticantes comuns”?

“De todo modo, em um momento no qual o diálogo entre teoria da história, história pública e ensino da história vêm ocupando lugar central nos debates contemporâneos, seja em função de uma agenda renovada de investigação, seja ainda por conquistas institucionais como a rede nacional de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória), o fato é que o pensamento daqueles ocupados em produzir conhecimento deve necessariamente estar atento ao público para quem esse conhecimento é oferecido. E as consequências disso não residem apenas no âmbito disciplinar da historiografia, pois incidem também na própria dimensão política que o conhecimento assume na sociedade” [Nicolazzi, 2019, p. 217].

Por outro lado, é certo que no Brasil a discussão sobre a História Pública tem sido muito pautada pelo debate em torno da autoridade para falar sobre história, a qual é reivindicada pelos historiadores acadêmicos como seu “monopólio”.

“A questão da autoridade remete, primeiramente, no interior do debate sobre História Pública, ao conceito já quase canônico de ‘shared autorithy’ de Michael Frisch, ao trabalhar na perspectiva da História Oral, a uma ideia de autoridades de interlocução que sabem a seus modos sobre algo. O item ‘autoridade’ está encarnado no debate sobre História Pública e sua importância advém de certa recusa da parte de historiadores em aceitar que a autoridade que uma formação científica concede não possa com alguma igualdade de condições discutir com outros que não tenham a formação que não conta com a sanção científica. Egresso da História Oral, Frisch elabora o conceito de ‘shared autorithy’ (autoridade compartilhada) pensando nesta possibilidade de diálogo entre quem sabe história a seu modo – sejam historiadores formados ou qualquer Cidadão. […] Já de dentro do debate sobre a História Pública, e da formação que nossos cursos de História oferecem, Jurandir Malerba […] refere-se ao que identifica como profissionais que, de dentro do ambiente digital para um público que tem na web o lugar em que procura – e encontra – história, conferem àqueles profissionais, não importa se especialistas ou não, o papel de emissores da história de que os públicos precisam, ou desejam – muitas vezes públicos de colegiais, os quais historiadores percebem que precisam conquistar. Malerba afirma que […] os não-profissionais estão ‘ganhando esta disputa’ pela autoridade de responder sobre o que é o passado, que poderia ser dos historiadores também” [Fagundes, 2017, p.3021-3022].

De qualquer maneira, é possível apontar alguns elementos importantes para uma “boa prática” de história pública. Tais elementos, necessariamente, incluem: considerações sobre a audiência e seu acesso ao trabalho produzido; colaboração entre os pares; esforçar-se para que seus trabalhos sejam apropriados de maneira ativa e participativa; não se ater ao apelo puramente comercial; manter altos padrões de rigor crítico; assim como conhecer a administração pública para potencializar possíveis meios de estimular a colaboração entre os historiadores e ampliar o acesso popular ao trabalho produzido.

Uma “outra Idade Média” com a História Pública?
Recorte temporal-geográfico específico (a Europa e arredores entre os séculos V-XV, aproximadamente), a Idade Média continua a ser um dos períodos mais incompreendidos da História. É sabido que desde as primeiras décadas do século XX tem havido um esforço por parte dos historiadores medievalistas em desconstruir a arraigada noção da Idade Média como um “tempo de trevas”, uma “noite de mil anos”, uma época no qual apenas grassava o “obscurantismo” e a “ignorância” [Franco Júnior, 2011, p.11-18].

Tal esforço foi em grande medida bem-sucedido, o que levou a um novo entendimento da Idade Média, bem como afetou de maneira positiva a produção historiográfica sobre o período e o ensino de História Medieval. Porém, em função de séries, romances históricos, filmes e mesmo historiadores profissionais, ainda hoje persistem distorções e idealizações do Medievo, o qual tem sido vítima de séculos de incompreensão histórica.

Contudo, interessa-nos aqui refletir especificamente não exatamente esse ponto, mas de que maneiras a Idade Média e o Ensino de História Medieval se viram afetados pela difusão da História Pública. Se uma das pretensões daqueles que fazem História Pública é a de expandir o conhecimento histórico para um público mais amplo, é inegável que as novas tecnologias de comunicação possibilitaram que isso ocorresse de uma maneira antes inimaginável. Para além das séries, dos documentários e dos filmes disponíveis em plataformas de streaming, que dão vida a uma Idade Média antes apenas “lida e imaginada” e que era bastante carente de imagens, há atualmente uma grande quantidade de sites na internet que se dedicam à disseminação de conteúdos de História Medieval.

Nesse sentido, um exemplo interessante que gostaríamos de abordar diz respeito a um dos principais vetores, em língua inglesa, da História Pública no tocante ao Medievo: o site The Public Medievalist (https://www.publicmedievalist.com). Definindo-se como uma revista online dirigida por estudiosos, aferra-se à ideia de uma Idade Média “relevante” para as pessoas de hoje. De acordo com seu autor e principal colaborador, o historiador medievalista Paul Sturtevant, o site tem um “objetivo simples”:

Apresentar, de maneira gratuita, histórias medievais atraentes, emocionantes e significativas que mostrem o melhor da erudição contemporânea de uma forma que seja acessível e agradável ao público” [Sturtevant, 2014].

Desejando trazer o debate sobre a Idade Média para a “esfera pública,” The Public Medievalist utiliza o sistema de revisão por pares e ressalta não ser um blog, mas uma publicação “séria”. Embora deixe explícito que não adota nenhuma posição político-partidária, posiciona-se de forma veementemente contrária à propagação de discursos de ódio, discriminatórios, sexistas ou racistas.

É interessante notar como The Public Medievalist utiliza uma linguagem mais coloquial nos textos que publica, bem como dedica um espaço considerável para seções como videogames e cultura pop, cinema e TV. É a partir dessas referências que os editores do site procuram ensinar sobre a Idade Média: seus textos estão repletos de analogias e menções a assuntos do quotidiano, contando com relativamente poucas “citações acadêmicas”.

É difícil estabelecer com precisão o alcance de The Public Medievalist e seu impacto no ensino de História Medieval. Porém, é inegável que iniciativas como o site em questão tem despertado o interesse de um público cada vez maior e inclusive atraído historiadores acadêmicos para o campo da História Pública, seduzidos pelo que classificam ser uma “liberdade maior” para escrever e ensinar.

Considerações finais
Com este pequeno texto buscamos ilustrar de maneira breve com o exemplo prático do site The Public Medievalist como a Idade Média e o Ensino de História Medieval têm sido e podem ser transformados pelas novas tecnologias disponíveis, assim como pela difusão da História Pública.

Contudo, sintomaticamente, a História da Idade Média continua a ser uma das disciplinas vistas como “menos importantes” nos cursos de História do Brasil, com várias universidades relegando-a a uma posição secundária e desprestigiada, como se o que aconteceu na Europa e adjacências entre os séculos V-XV não tivesse nenhuma implicação para o mundo atual ou para o Brasil de inícios do século XXI. Mas se a História Medieval continua a figurar como uma das disciplinas menos populares no Brasil, talvez o problema que não esteja na História Medieval em si, mas na postura do professor ao ensiná-la.

“A disciplina de História Medieval é, acima de tudo, História: este é o seu lugar; se ela é interessante ou não, se tem alguma utilidade ou não, isto é um outro problema, provavelmente alinhado com a perspectiva que o professor olha para a própria História: um professor que se sente mais medievalista que historiador, provavelmente vai desconectar seu ensino especializado do todo que é a formação escolar do estudante universitário que passa pela disciplina de História Medieval porque é etapa obrigatória da carreira, não porque gosta. Ao contrário, um professor que se sente mais historiador que medievalista pode, talvez, vir a instigar os estudantes a perceber as conexões entre as muitas instituições, valores, culturas e narrativas que possuem um passado distante, mas que continuaram a se desenvolver ao longo de séculos, a ponto de estarem imbricadas, por negação ou assimilação, à história de hoje” [MIATELLO, 2017, p. 80].

Da mesma forma, a Idade Média e o Ensino de História Medieval sob o viés daqueles identificados com a História Pública não necessariamente apresentam temas novos ou que apresentarão um novo apelo que supostamente atrairia o grande público para o estudo do Medievo. Na verdade, os principais temas que recebem destaque em The Public Medievalist, o site que decidimos abordar neste texto, são justamente aqueles enfatizados pela historiografia acadêmica nos últimos anos: questões relativas à etnicidade, identidade e gênero.

Afinal, se “toda história é contemporânea” e “[…] um ato de compreensão induzido pelas exigências da vida prática” [CROCE, 2006, p. 26]; também a História Pública está sujeita a essa máxima.

Referências
Dr. George Araújo é Professor Colaborador no Departamento de História da UDESC, lecionando as disciplinas de História Medieval, História Moderna e História Contemporânea.

CROCE, Benedetto. História como história da liberdade. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.
FAGUNDES, Bruno Flávio Lontra. O que é, como e por que história pública? Algumas considerações sobre indefinições. In: Anais Eletrônicos do VIII Congresso Internacional de História, XXII Semana de História. Maringá, 2017, p. 3018-3026.
FRANCO JR., Hilário [1986]. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2011.
LIDDINGTON, Jill. O que é história pública?: os públicos e seus passados. In: DE ALMEIDA, J. R.; ROVAI, M. G. de Oliveira (orgs.). Introdução à História Pública. Rio de Janeiro: Letra e Voz, 2011.
MIATELLO, André Luis Pereira. A História Medieval na graduação em História: da pesquisa à docência. Revista Chilena de Estudios Medievales, n. 11, p. 68-90, 2017.
NICOLAZZI, Fernando. Os historiadores e seus públicos: regimes historiográficos, recepção da história e história pública. Revista História Hoje, v. 8, n. 15, p. 203-222, 2019.
STURTEVANT, Paul. FAQ., 2014. Disponível em
https://www.publicmedievalist.com/wtfaq/.

20 comentários:

  1. Olá George, tudo bem?

    Gostei muito do trabalho! Eu queria saber sua opinião sobre a seguinte questão: a seu ver, qual o motivo dos historiadores resistirem à utilização das TDIC's e, consequentemente, à migração de seus esforços para as iniciativas digitais?

    Renan Birro

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    1. Bom dia, tudo bem? Penso que a resistência dos historiadores à adoção das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) deve-se a alguns fatores que se interrelacionam. Em primeiro lugar, há o próprio desconhecimento da aplicação pedagógica e/ou a falta de prática de uso com respeito a muitas dessas tecnologias. Para além disso, creio estar presente o fato de que muitos historiadores parecem ter receio de serem, de alguma maneira, substituídos por essas tecnologias. É como se temessem que sua própria função enquanto historiador acabe se tornando obsoleta. Acredito que isso não ocorrerá, mas caberá aos historiadores encontrar um equilíbrio e empregar as TDIC de maneira satisfatória no processo de ensino-aprendizagem, o que passa por sua utilização de forma crítica.

      George Araújo

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  2. Boa tarde, Professor George. Trabalho instigador. Gostaria de saber se, na sua opinião, a História Pública reforça o preconceito sobre a Idade Média.

    Kyanny Pompilio

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    1. Bom dia, Kyanny. Acredito que essa questão pode ter mais de uma resposta. Por um lado, a História Pública tem o potencial de aproximar um público mais amplo dos conteúdos mais importantes comumente veiculados no ensino de História Medieval. Por outro lado, caso a História Pública praticada se resuma a uma espécie de "coletânea de curiosidades", pode ter o efeito de reforçar noções tão arraigadas quanto equivocadas sobre o período.

      George Araújo

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  7. Quais foram as principais dificuldades para o ensino no período medieval?

    Amaro Sérgio Santos Cardeira

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    1. Boa noite. Acredito que a pergunta se refira ao "ensino formal". Talvez as principais dificuldades relacionavam-se àquilo que poderíamos chamar de "disponibilidade do ensino". Além de inexistir a ideia de educação universal nos moldes atuais, a maior parte do ensino formal durante a Idade Média na Europa estava vinculada à Igreja Católica e por ela era gerida. Alguns nobres possuíam tutores particulares, embora mesmo nesses casos os instrutores costumassem ser membros do clero e o ensino estivesse embuído de um viés marcadamente religioso.

      George Araújo

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  8. Quais foram as principais conquistas que o ensino a História teve no período medieval?

    Amaro Sérgio Santos Cardeira

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    1. Olá, como vai? Conviviam diversos "gêneros históricos" na Europa Medieval: Anais, Genealogias, Hagiografia, Biografia, Autobiografia e Crônicas universais. Poder-se-ia argumentar que algumas conquistas importantes ocorreram entre os séculos XIII-XV e relacionam-se à secularização, vernaculização e eclosão de alguns gêneros históricos: histórias de cruzadas e cavalaria, crônicas regionais ,histórias urbanas etc.

      George Araújo

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  9. Quais foram métodos mais utilizados para o ensino a aprendizagem no período medieval?

    Amaro Sérgio Santos Cardeira

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    1. Boa noite. Entre os métodos mais utilizados para o ensino e a aprendizagem durante o período medieval na Europa figuravam a leitura, a escrita e a discussão oral.

      George Araújo.

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  10. Olá George, parabéns pelo seu texto e obrigado pela indicação do The Public Medievalist!
    Em relação à área de história pública, gostaria de saber se há iniciativas semelhantes ao site que você citou, seja em meios digitais ou não, no Brasil. Pessoalmente, conheço um projeto organizado por professores da UFSC que visa levar a teoria da história para verbetes do Wikipédia. Podemos considerar essa uma prática da história pública?

    Att., Guilherme Tavares Lopes Balau

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    1. Boa noite, como vai? Sem dúvida podemos considerar essa uma prática da História Pública. Iniciativas semelhantes foram feitas anteriormente por outras universidades brasileiras e também por universidades europeias e estadunidenses. Do meu ponto de vista são iniciativas louváveis, uma vez que a Wikipédia é uma enciclopédia gratuita, online, de livre acesso e constantemente atualizada. Sua importância é inegável.

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    2. Boa noite, como vai? Sem dúvida podemos considerar essa uma prática da História Pública. Iniciativas semelhantes foram feitas anteriormente por outras universidades brasileiras e também por universidades europeias e estadunidenses. Do meu ponto de vista são iniciativas louváveis, uma vez que a Wikipédia é uma enciclopédia gratuita, online, de livre acesso e constantemente atualizada. Sua importância é inegável.

      George Araújo.

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  11. Boa noite, como vai? Sem dúvida podemos considerar essa uma prática da História Pública. Iniciativas semelhantes foram feitas anteriormente por outras universidades brasileiras e também por universidades europeias e estadunidenses. Do meu ponto de vista são iniciativas louváveis, uma vez que a Wikipédia é uma enciclopédia gratuita, online, de livre acesso e constantemente atualizada. Sua importância é inegável.

    George Araújo.

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